Após meses de consolidação, o petróleo volta a assumir destaque ao cair de forma acentuada. Na última semana, o brent e o crude recuaram aproximadamente 8%, tendo negociado respectivamente nos 55,10 e 50, 59 dólares, mínimos desde Abril, noticiava hoje o Diário Económico.
Entre os factores que pressionam as cotações, estão os receios quanto aos potenciais efeitos de contágio da crise na Grécia na zona euro, o que poderá forçar a procura da região por matérias-primas; na China, a acentuada queda de 30% do mercado accionista reflecte a dificuldade dos seus líderes em restaurar a confiança económica, o que gera também receios quanto a uma diminuição da procura por parte da segunda maior economia mundial. A juntar a esta panóplia de situações que estão a influenciar o preço do petróleo, encontram-se, ainda, as negociações nucleares com o Irão, que ainda não resultaram num acordo, e o corte da Arábia Saudita nos preços de venda para a Ásia.