O Parque Nacional da Gorongosa, no centro de Moçambique, anunciou ter aderido à coligação global em defesa da biodiversidade lançada pela União Europeia em 2020 e apresenta-se como a primeira instituição africana a fazê-lo, noticiou a Lusa.
O Parque Nacional da Gorongosa contém “cerca de 7.000 espécies documentadas de animais e plantas e paisagens que abrangem quase todos os tipos de habitat encontrados no sudeste da África”, justifica Piotr Naskrecki, diretor adjunto do laboratório de biodiversidade da Gorongosa. Representa “uma riqueza biológica excecional que deve ser protegida a todo custo”, acrescenta.
Entre as medidas em curso para proteger a biodiversidade, o parque realiza “programas educacionais de desenvolvimento humano e de investigação científica”. São programas com o objetivo de garantir que as espécies do Parque, “desde minúsculos crustáceos endémicos a leões e elefantes, será protegida e apreciada por todas as gerações vindouras, local e globalmente”, conclui.
A coligação foi lançada por ocasião do Dia Mundial da Vida Selvagem em 2020 e apela a uma forte mobilização de todos os centros de investigação do mundo, museus de ciência e história natural, jardins botânicos e zoológicos, entre outros, contra a extinção de espécies.