Um parque eólico offshore flutuante de características inovadoras a nível mundial vai ser instalado ao largo da costa de Viana do Castelo. O projeto, liderado pela EDP, avança após cinco anos de testes na Aguçadoura, Póvoa do Varzim, refere o Jornal de Notícias.
A plataforma-piloto, que permitiu concluir pela fiabilidade da nova tecnologia de produção de energia eólica no mar, será desativada durante o verão e a nova etapa passará agora pela instalação de um parque, com várias eólicas, junto a Viana do Castelo. O futuro parque está em fase final de conceção.
Segundo a EDP, o protótipo pioneiro, resistente a fortes tempestades marítimas, acaba dde concluir a primeira fase de testes. “A eólica será rebocada, de regresso ao porto. No seu lugar, a Aguçadoura, será instalada uma nova tecnologia. O projeto WindFloat terá continuidade uns quilómetros a norte, em Viana do Castelo, onde será instalado o primeiro parque eólico offshore flutuante com esta tecnologia, um projeto que permitirá preparar toda a cadeia de valor para a posterior entrada em fase de exploração comercial”, anunciou a empresa, referindo que “os cinco anos de atividade do Windfloat provaram a fiabilidade da solução tecnológica em condições climatéricas adversas, tendo resistido a ondas com mais de 17 metros e ventos superiores a 60 nós”. Ainda de acordo com a EDP, o empreendimento “único no mundo”, gerou e injetou na rede elétrica nacional “mais de 17 GWh, demonstrando elevados níveis de disponibilidade”.
Sob a liderança da EDP, o WindFloat é desenvolvido por um consórcio que integra o parceiro tecnológico Principle Power, Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos.