O urso panda Pan Pan, de que descendem 140 animais desta espécie – um quarto dos que vivem em cativeiro em todo o mundo – morreu hoje num centro na cidade chinesa de Dujiangyan (centro), informou a imprensa oficial e noticiou a agência Lusa.
O panda tinha 31 anos, o equivalente a 93 anos nos humanos, e era mais o velho do mundo, depois de em outubro ter morrido em Hong Kong a panda Jia Jia, aos 38 anos.
Pan Pan encontrava-se debilitado, devido à idade: sofria de cataratas, tensão arterial alta, tinha dificuldades em alimentar-se por ter má dentição e em junho passado foi-lhe diagnosticado cancro. O animal vivia num centro para pandas idosos e doentes em Dujiangyan, onde são assistidos cerca de 30 pandas, a maioria com mais de 20 anos.
A morte de Pan Pan foi recebida com tristeza pelos órgãos de comunicação oficiais como a agência Xinhua e os jornais Global Times e Diário do Povo, que enviaram através do Twitter mensagens de despedida para o “avô dos pandas”, como era conhecido pelo seu contributo para a continuidade da espécie em cativeiro.
Devido à sua baixa taxa de natalidade, os programas de reprodução em cativeiro tornaram-se um elemento essencial para assegurar a sobrevivência dos pandas. Atualmente há cerca de 2.200 pandas, dos quais 400 em cativeiro, incluindo em jardins zoológicos.