Tendo em consideração as conclusões do estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) o PAN questionou o Ministério da Economia e do Ambiente sobre que diligências tomará perante estes novos dados, se intentará uma ação judicial contra estes fabricantes automóveis, que medidas porá em prática para cumprir as metas e os objetivos do país para atingir a neutralidade carbónica em 2050 e que implicações terão estas subidas das emissões de gases com efeitos de estufa nos valores do Imposto Único de Circulação (IUC) para 2019.
O estudo da T&E conclui que o combustível adicional queimado por comparação com o anunciado, numa manipulação que abrangeu toda a indústria automóvel, custou aos condutores um extra de 149,6 mil milhões de euros nos últimos anos (2000-2017).
No nosso país, o que foi pago a mais pelos condutores portugueses desde o ano 2000 atinge 1,6 mil milhões de euros, o que constitui uma violação dos direitos dos consumidores, uma burla económica e uma fraude ambiental, a que o governo deve dar resposta.
“A manipulação da indústria automóvel terá que ser respondida com firmeza, determinação e urgência” comenta André Silva, deputado do PAN. “Esta intolerável fraude económica e ambiental coloca em causa os direitos fundamentais dos consumidores e o cumprimento das metas para a descarbonização carbónica no país” conclui o dirigente.