O PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) quer eleger dois deputados nas próximas eleições legislativas e defende no seu programa a existência de outros indicadores para o desenvolvimento em Portugal, como a Felicidade Interna Bruta (FIB) em vez do Produto Interno Bruto (PIB). O PAN acredita, ainda, num “Progresso Genuíno”, que vai além da “exploração de recursos finitos”.
“Queremos clarificar que o desenvolvimento de Portugal não passa pela expansão e crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mas sim por outros indicadores mais compostos, como o FIB e o indicador do ‘Progresso Genuíno’ que têm em conta mais variáveis que a exploração de recursos finitos”, defendeu o porta-voz do PAN, André Silva, que apresentou ontem a candidatura do partido às legislativas.
Entre as propostas do partido para as próximas eleições estão o fim de canis de abate, a aposta na redução de combustíveis fosseis, a transição energética para energias limpas e renováveis e, ainda, a criação de um “novo sistema político, social e económico” que passará por reduzir o “número de horas de trabalho e por implementar o IVA da distância sobre produtos tendo em conta o seu gasto desde a origem à sua distribuição”.
Este partido lançou ontem, em Lisboa, a sua candidatura às eleições e revela que o seu principal objectivo é expandir “o ideário do PAN a mais cidadãs e cidadãos” e a possibilidade de representação de um partido na Assembleia da Republica (AR) “único na defesa dos direitos das pessoas, dos animais (…) e do planeta”. “Esperamos crescer em todos os círculos aos quais somos candidatos a nível nacional e internacional “, afirmou André Silva.
O PAN diz que vai concorrer aos 22 círculos eleitorais e tem por meta, a curto prazo, “o continuar do crescimento do movimento que passa pela representação na AR”.