Esta semana celebra-se o 46.º aniversário do Dia da Terra. É aquela altura do ano em que enaltecemos os esforços ambientais verificados em todo o mundo e continuamos a desafiarmo-nos a nós próprios com novas formas de proteger o planeta.
O primeiro Dia da Terra aconteceu em 1970, e tudo começou como um movimento popular. Naquela altura, o mundo era um local totalmente diferente. A primeira calculadora portátil tinha acabado de ser lançada e um ano depois o mundo viria a conhecer o primeiro microprocessador de single-chip.
De calculadoras a computadores capazes de suplantar a mente humana, já trilhámos um longo caminho. A tecnologia avançou a um ritmo alucinante mas precisamos de assegurar que os esforços de sustentabilidade se adequam ao nosso progresso. Até 2030, os cientistas estimam que poderemos vir a precisar do equivalente a dois planetas para manter os níveis atuais de consumo de recursos, incluindo o da absorção de carbono. Conclusão? Algo tem de mudar.
Proteger o ambiente é uma responsabilidade partilhada. Em casa reciclamos, mas há muitas formas de agirmos sobre este problema quando estamos no escritório. Uma solução simples passa por reduzir a quantidade de papel que usamos. O consumo global de papel aumentou em quase 50% desde 1980. Hoje, o trabalhador gasta no escritório, em média, 10.000 folhas de papel de cópia por ano.
Há algumas coisas simples que podemos todos fazer para poupar energia. Mudar as opções de gestão de energia no seu computador e impressora minimiza o consumo energético. Imprimir em ambas as faces, por exemplo, poupa papel e reduz o desperdício. E verifique sempre se precisa mesmo de imprimir o documento inteiro: uma em cada sete páginas impressa no local de trabalho nunca chega a ser usada.
Há muitas empresas por todo o mundo que podem ajudar as pessoas e as empresas a reduzirem a sua pegada de carbono. A Lexmark, por exemplo, otimizou a eficiência energética das suas impressoras. Os mais recentes equipamentos a cores consomem menos de 3,5 watts de energia no modo de hibernação. A empresa adotou ainda programas de recolha de toners e de reciclagem como parte da sua transição da economia linear para a circular. O Lexmark Cartridge Collection Program permite que o utilizador devolva cartuchos vazios para que possam ser reciclados ou reutilizados em novos pacotes, minimizando assim a pegada ambiental da utilização da impressora.
O mundo à nossa volta está a mudar, e os desafios ambientais como as condições meteorológicas extremas e os níveis de poluição continuam a ter um profundo impacto no mesmo. São desafios cada vez maiores para a sociedade, o que faz com que sejam uma prioridade cada vez maior não apenas para empresas, mas também para os seus clientes. Temos perante nós uma incrível oportunidade para tocarmos na cultura da inovação e nas capacidades da economia circular para fazermos a transição para uma nova forma de interagir com os recursos que o planeta coloca à nossa disposição.
Por Juan Leal, Diretor Geral da Lexmark