“ODS na Tratolixo: O impacto positivo «no futuro que nós queremos»”

Por Nuno Soares, Presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO

A TRATOLIXO continua a trilhar o seu caminho no alinhamento com a Agenda 2030. Neste âmbito, assumindo o seu papel na gestão de resíduos, lançamos um programa de sensibilização e implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que incluiu sessões de trabalho com as equipas dos Ecoparques de Trajouce (Cascais) e da Abrunheira (Mafra) onde se abordaram os desafios do desenvolvimento sustentável.

Os ODS são fáceis de compreender, mas a sua implementação pode ser um desafio, principalmente para as empresas.

Na TRATOLIXO este é um desafio diário que enfrentamos com toda a ambição e motivação, pelo que não nos faltam exemplos dos passos que damos em direção ao desenvolvimento sustentável, reforçando o nosso papel na Economia Circular, seja internamente, seja em relação à comunidade que servimos.

Mantemos uma proximidade estreita às comunidades em que nos inserimos, promovendo a educação ambiental, com vista à sustentabilidade. Neste sentido, a empresa tem um programa de educação e sensibilização ambiental junto das escolas e da população em geral.

Ainda externamente, destacar a produção de energia renovável que permite o abastecimento em contínuo a mais de cinco mil famílias e que a breve trecho será alargado para cerca de 7500 famílias. A TRATOLIXO utiliza também as melhores técnicas disponíveis e boas práticas na Gestão Integrada de Resíduos, mantendo uma atitude visionária e de constante inovação.

O objetivo da promoção da circularidade está sempre presente na atividade da TRATOLIXO, pelo que, em articulação com os seus Municípios, Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, foi implementado o Projeto Biorresíduos, onde se insere a operacionalização da nova Central de Compostagem de Resíduos Verdes de Trajouce e o Projeto de Recolha Seletiva de Biorresíduos em Saco Ótico, que consiste na separação de restos de comida produzidos nas habitações e que podem ser colocados em sacos específicos (sacos verdes) criados para este objetivo.

Este modelo, pioneiro em Portugal, de recolha seletiva de biorresíduos, é mais um resultado da aposta da TRATOLIXO e dos seus quatro municípios em projetos de inovação ao serviço da economia circular. É também com o foco na circularidade que identificamos como prioridade o aumento dos resíduos desviados de aterro que encaminhamos para a reciclagem. Por outro lado, evitamos a colocação de matéria orgânica em aterro, minimizando a produção de biogás, transformando-o em CO2 e, internamente, a empresa procura mitigar o consumo de água, diminuindo o consumo de água potável, aumentando o uso da água industrial tratada.

Os exemplos referidos são eixos-chave da consciência da TRATOLIXO em relação à economia circular e à temática das Alterações Climáticas. Atendendo ao cariz da sua actividade e ao facto de a empresa ser certificada pelas normas nacionais da Qualidade, Ambiente e Segurança, a TRATOLIXO assumiu publicamente a preocupação e o objetivo de minorar os seus impactes negativos nos diferentes domínios da sustentabilidade – sobretudo no respeitante ao domínio ambiental, social e económico, tudo em nome do “Futuro que nós queremos”.