No dia em que comemora 20 anos, o Oceanário de Lisboa está com os olhos postos no futuro. No âmbito da sua missão de sensibilizar para a sustentabilidade do oceano e de promover a sua conservação, o Oceanário assumiu o compromisso de, em três anos, 95% dos produtos da loja serem sustentáveis.
Nesse sentido, criou o movimento #SEATHEFUTURE que tem como objetivo redesenhar o futuro do oceano, passando pela proteção do capital natural marinho através de uma sociedade ativa na promoção de um consumo sustentável e na alteração de comportamentos.
O Oceanário de Lisboa, juntamente com a Fundação Oceano Azul, inauguram hoje os novos espaços de loja, restaurante e cafetaria reforçando o seu posicionamento e materializando um compromisso de futuro.
“Já não chega ao Oceanário inspirar, envolver e educar para a conservação. Queremos hoje também provar, que é possível consumir com qualidade respeitando o ambiente. É esse o nosso compromisso neste espaço que hoje inauguramos”, refere João Falcato, CEO do Oceanário de Lisboa.
José Soares dos Santos, chairman da Fundação Oceano Azul, destaca que “esta é mais uma etapa cumprida no compromisso da Sociedade Francisco Manuel dos Santos com o Estado português e com Portugal. O que era uma promessa é agora uma realidade: conseguimos garantir e melhorar o serviço público do Oceanário e todos os anos ambicionamos fazer mais e melhor”.
Oceanário de Lisboa e Fundação Oceano Azul: uma nova realidade para os oceanos
Em 2015, a Sociedade Francisco Manuel dos Santos adquiriu o capital social da Oceanário de Lisboa SA, assumindo o compromisso de criar uma Fundação dedicada aos temas do mar, doando o Oceanário de Lisboa a esta instituição. Assim nasceu a Fundação Oceano Azul, que pretende ajudar Portugal a exercer um papel de liderança na agenda europeia e mundial dos temas ligados ao mar.
Integrado na Fundação Oceano Azul, o Oceanário de Lisboa vive uma nova realidade financeira na qual a totalidade dos lucros do equipamento são reinvestidos na conservação e na literacia azul. Só em 2017, o Oceanário de Lisboa impactou mais de 168 mil crianças e adultos nas atividades educativas e financiou 10 projetos de conservação num total de 200 mil euros.
Foi ainda criado o “Fundo para a Conservação dos Oceanos”, com uma cotação de 100 mil euros, para projetos de conservação de raias e tubarões, e lançada a primeira grande campanha publicitária em Portugal de sensibilização para a conservação do oceano, intitulada “O que não acaba no lixo, acaba no mar”.