No primeiro dia da 22ª Sessão da Conferência das Partes (COP22), o tema foi ” África em Acção “. O presidente da COP 22 e ministro das Relações Exteriores de Marrocos, Salaheddine Mezouar, salientou no discurso inaugural que a conferência realizada “em solo Africano demonstra o compromisso de todo o continente para contribuir para o esforço global” de lutar contra as alterações climáticas.
“O sol não ignora uma vila apenas por que esta é pequena”, disse o presidente da COP22 para mostrar a a importância de ajudar os países africanos a combater a a mudança do clima.
O pavilhão de África, situado numa grande tenda que acolhe pavilhões de diversos países, apresenta grandes telas retratando cenas do deserto, dos oceanos e da floresta de todo o continente. O espaço recebeu a visita de delegados, observadores e jornalistas, após a cerimónia de abertura e o início oficial da COP22. O pavilhão vai acolher diversos eventos durante os próximos 11 dias.
Dar às zonas rurais um melhor acesso à energia e trabalhar com a indústria de aviação civil internacional são apenas dois dos debates que tiveram lugar no evento de abertura.
Vários países organizaram eventos e mesas redondas para destacar cada um dos seus esforços na acção climática. A Tunísia e a Etiópia associaram-se para debater com representantes alemães, de modo a avaliar como os três podem criar soluções, com base no mercado de carbono, para resolver os seus problemas ambientais. A Tunísia está particularmente interessada em envolver o sector do cimento.
O Acordo de Paris incluiu uma provisão para “perdas e danos”, um termo que se refere ao que as nações insulares do Pacífico e os países mais pobres em todo o mundo enfrentam como resultado dos desastres naturais. Um painel de cientistas debateu a segurança climática, de especial interesse para os agricultores africanos que enfrentam a seca.
Cabines de informação foram criadas numa área separada do local, de modo a ajudar na divulgação da informação aos participantes. Os anfitriões incluem organizações ativistas do clima, empresas do sector privado e organizações de investigação académica.