Em 2016, durante o verão, a média das temperaturas máximas bateu todos os recordes em Portugal, noticia hoje o Jornal de Notícias. Atingiu-se uma média de 30,57 graus Celsius, mais de três graus do que calculado de média para 30 anos (de 1971 a 2000), referência levada em linha de conta pelos meteorologistas, segundo explica Fátima Espírito Santo, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Desde que há registos (1931) que não se suportava tanto calor, refere a meteorologista. Na média dos 30 anos, o valor estava nos 27,6 graus. “Não só o verão foi quente (na média da temperatura o segundo mais quente, só 2005 esteve à sua frente), como se prolongou muito no tempo, com temperaturas elevadas até novembro”, diz.
A especialista explicou desta forma detalhada os dados fornecidos através do “Relatório do Estado do Ambiente Portugal” que será apresentado hoje. Segundo o documento, em 2015, subiu pelo terceiro ano consecutivo a receita com impostos relacionados com ambiente, correspondendo a 4,35 milhões de euros, invertendo-se então a tendência de diminuição verificada entre 2008 e 2012.