É a partir de Aveiro que a Bosch acaba de desenvolver a primeira série de esquentadores elétricos instantâneos desenhados, desenvolvidos e produzidos na sua totalidade em Portugal. “Uma nova geração de aparelhos cuja I&D é da responsabilidade de uma equipa localizada na Bosch Termotecnologia S.A, e que vem reforçar a centralização da área de I&D de soluções de água quente de Aveiro para o mundo inteiro”, pode ler-se num comunicado.
O primeiro esquentador instantâneo elétrico totalmente desenvolvido em Aveiro, representa, segundo a marca, um “passo estratégico” para responder à tendência de eletrificação do mercado europeu, sobretudo às elevadas expetativas daquele que será o seu principal cliente: a Alemanha. Os aparelhos Tronic 4001-8501i são a nova geração de esquentadores elétricos com elevados padrões de qualidade, maior longevidade e classe de eficiência energética A, características que respondem totalmente aos requisitos da rigorosa diretiva de design ecológico da empresa.
“Para o desenvolvimento desta nova tecnologia, na Bosch em Aveiro foi criada uma equipa multidisciplinar e altamente especializada em diversas áreas. O projeto reflete o investimento contínuo que a Bosch tem vindo a fazer nas áreas de I&D, e neste caso concreto, com o objetivo de expandir o negócio elétrico em mercados estratégicos, reforçando o posicionamento do setor de negócio de soluções de água quente da Bosch Termotecnologia”, explica Eurico Couto, Electric Business Manager. A equipa sediada em Aveiro tem vindo a trabalhar em sinergia com outras equipas do Grupo Bosch sobretudo para revisão da qualidade dos processos de engenharia e partilha de know-how técnico. “O EWI DNA tem sido um enorme desafio para toda a equipa, porque sabemos que a partir de Aveiro estamos a desenvolver soluções que visam contribuir para o processo de transição energética, e o seu sucesso reforça a grande aposta da Bosch na I&D de aparelhos elétricos”, destaca Joel Pereira, Electric Engineering Manager.
No que diz respeito às inovações tecnológicas, a série Tronic 4001-8501i, que levou à criação de cinco patentes, dispõe de “elementos de aquecimento de baixa inércia térmica que lhe permitem alcançar uma eficiência na transferência de calor superior a 99%”, explica Bosch, destacando a “melhoria dos algoritmos de controlo para a deteção de bolhas de ar no circuito hidráulico ou de calcário nas resistências de aquecimento e a implementação de um sistema de segurança eletrónico são alguns dos aspetos a destacar neste nesta nova geração de aparelhos”.
A geração Tronic 4001-8501i já está em linha de produção, tendo chegado ao mercado este mês de março, e vem reforçar a estratégia de transição energética seguida pela empresa. A Bosch defende uma abordagem multitecnológica para atingir os objetivos climáticos, acreditando que o futuro das soluções de aquecimento passa por soluções como bombas de calor, caldeiras e esquentadores de hidrogénio, termoacumuladores elétricos, aquecimento híbrido – sendo necessária mais do que uma tecnologia para conduzir o setor dos edifícios a um futuro mais amigo do clima.