A Glennmont Partners, detida pela Nuveen, lança a BNZ, uma nova empresa produtora independente de energia (IPP), para desenvolver, construir e operar projetos solares fotovoltaicos no sul da Europa.
De acordo com a gestora de fundos de energia limpa, a BNZ pretende alcançar uma capacidade instalada de 1 GW em Portugal, Espanha e Itália até 2024, dos quais os 350 MW iniciais estão em avançada fase de desenvolvimento pela Glennmont.
Desta forma, o principal objetivo da empresa é a “produção de energia 100% renovável para contribuir para um futuro com baixas emissões de carbono”, pelo que terá um foco na “geração de energia solar fotovoltaica e com potencial para a expansão futura para outras tecnologias como o armazenamento de baterias e o hidrogénio”, lê-se num comunicado divulgado pela gestora.
A BNZ constituirá uma parte fundamental do portfólio de investimentos do Clean Energy Fund III da Glennmont e já obteve autorização para construir os seus primeiros projetos de energia solar fotovoltaica em cada um dos principais mercados.
Para Scott Lawrence, co-fundador da Glennmont Partners e membro do Conselho de Administração da BNZ, “o lançamento da BNZ representa o mais recente desenvolvimento da expansão da Glennmont no sul da Europa. Portugal, Itália e Espanha são mercados prioritários para a BNZ com um forte potencial de crescimento nas tecnologias de geração de renováveis como a solar fotovoltaica. A experiência das nossas equipas em operações e gestão de ativos nestas geografias vai assegurar que somos capazes de identificar e assegurar valor nos nossos investimentos”.
Em março de 2021, a Glennmont foi adquirida pela Nuveen, gestora de ativos global com 1,3 biliões de dólares, o que vai permitir à Glennmont impulsionar os seus objetivos de angariar mais fundos de renováveis e encontrar novos investimentos nas principais tecnologias – eólica offshore, eólica onshore e solar fotovoltaica – nos seus principais mercados europeus bem como na Ásia-Pacífico e Estados Unidos.