Nova campanha do MSC retrata a pesca sustentável e os objetivos da organização até 2030
No passado dia 16 de setembro, o Marine Stewardship Council, organização sem fins lucrativos que trabalha há mais de 20 anos com a missão de transformar a pesca numa atividade sustentável para o meio ambiente, publicou o seu relatório “Perspetiva Mundial sobre a Diversidade Biológica 5”, onde destacava o crescimento das pescarias certificadas de acordo com o padrão de normas mundialmente reconhecido do MSC (Marine Stewardship Council) para a pesca sustentável, como fonte de progresso para alcançar as Metas Aichi e o Objetivo 14, “Proteger a Vida Marinha”.
Perante estas perspetivas de esperança de que os mares e os oceanos gozem de uma boa saúde, o MSC lança agora um novo vídeo com o lema “Mensagem numa garrafa“. Em comunicado, o MSC refere que esta peça é “estratégica para as suas próximas comunicações” e está vinculada com a sua visão como organização: “garantir que os oceanos de todo o mundo estejam cheios de vida e que as próximas gerações tenham acesso ao peixe e ao marisco, tal como a geração atual”.
A apresentação foi realizada através de um diálogo digital, que contou com a participação de Laura Rodríguez, diretora do programa do MSC Espanha e Portugal, Sergio de Pazos, designer estratégico do El Instituto para el Avance de la Narrativa, Enrique Segovia, diretor de conservação da WWF Espanha e Sara Acosta, fundadora e editora da revista Ballena Blanca.
De acordo com o mesmo comunicado, o vídeo protagonista da campanha descreve “quem é o MSC e o que podemos todos fazer para garantir a conservação dos oceanos tanto para a nossa geração como para as gerações futuras”. Esta peça tem como objetivos “sensibilizar a população em geral para o papel que os oceanos têm na nossa vida, olhar a atividade pesqueira através de um ponto de vista social, económico e ambiental”, assim como “explicar de uma forma simples e clara, o trabalho” desta organização e os seus objetivos para 2030.
O MSC assegura que é possível fazer com que a “pesca seja sustentável” mediante “grandes compromissos” e a “liderança de organizações das comunidades pesqueiras, retalhistas, governamentais, de conservação ambiental e científica”. A organização deixa ainda um apelo: “Juntos, já alcançamos muitos objetivos, mas agora é o momento de um maior esforço para acabar com a sobrepesca e o seu impacto negativo na biodiversidade. Estes atores têm que trabalhar juntos para transformar esta visão numa realidade”.