O ‘stock’ de bacalhau da Noruega está “robusto” e é “sustentável” o que levou a manter a quota de pesca para 2016 nas 894 mil toneladas, indicou o Conselho Norueguês da Pesca (Norge).
O diretor da Norge em Portugal, Christian Nordahl, salientou, num comunicado, que a Noruega “aprendeu com os erros do passado”, baseando as quotas de pesca anuais nos pareceres do Conselho Internacional para a Exploração dos Mares (ICES), pelo que não impõe cortes drásticos nas quotas, “como está a acontecer noutras zonas de pesca”.
A Comissão Europeia propôs para o próximo ano uma redução de quase 30% na quota de pesca de bacalhau do Mar do Norte, que é gerida pela União Europeia. Já a quota de pesca do bacalhau Ártico, que é gerida conjuntamente pela Noruega e pela Rússia, vai manter-se nas 894 mil toneladas, tal como em 2015. Por outro lado, a Islândia decidiu aumentar a sua quota em 2016 para as 239 mil toneladas, mais 21 mil toneladas do que este ano, devido ao bom estado deste ‘stock’.
Segundo a Norge, cerca de 70% do bacalhau consumido em Portugal tem origem nas águas norueguesas. Outros 26% são provenientes da Rússia e da Islândia, também de ‘stocks’ sustentáveis e só 4% provêm das águas canadianas e do Mar do Norte, onde os ‘stocks’ de bacalhau estão em mau estado.