Foram concluídas as visitas técnicas individuais às entidades a laborar no Eco Parque do Relvão no âmbito do projeto “Comunidade Energética – CE.EPR”. Segundo o comunicado enviado à imprensa, pretendeu-se com estas visitas individualizadas “consolidar informação previamente recolhida, clarificar detalhes técnicos e mobilizar mais empresas a aderirem ao projeto”.
O projeto da responsabilidade da AEPR e acompanhado por João Jesus Ferreira (especialista internacional), pretende “analisar cada contexto empresarial e criar condições técnicas para implementar uma Comunidade Energética recorrendo à implementação de produção própria de sistemas centralizados de produção de energia térmica e de produção de energia elétrica, garantindo custos mais baixos e maior eficiência de utilização para todas as empresas instaladas”.
Para o responsável técnico do projeto, esta conceção de “nova cidade industrial” apresenta um potencial único em Portugal: projetam-se matrizes energéticas individuais e coletivas existentes e futuras, resultantes de um planeamento a médio prazo que permitirá agregar e partilhar recursos energéticos. Esta “comunidade” parte do princípio estratégico de dar preferência a fontes energéticas endógenas. Gerida por plataformas digitais adequadas, esta “rede” autónoma, racional e eficiente, trará elevados benefícios aos seus membros/clientes.
A AEPR congratula-se pelo sucesso desta fase do projeto atestado pela forte aderência das entidades instaladas face ao potencial existente neste cluster ambiental. Relembramos que o grande objetivo do projeto “Comunidade Energética – Eco Parque do Relvão – CE.EPR” é implementar no seio do Eco Parque do Relvão uma Comunidade Energética que conduza a uma redução dos custos energéticos das empresas através do conceito de Economia Circular, conforme proposto pelo Plano Estratégico 2017-27 da AEPR. Urge, no entanto, transpor diretivas comunitárias para o direito nacional de modo a agilizar o enquadramento legal das sinergias pretendidas nesta “Comunidade Energética – Eco Parque do Relvão”.