“Não há marcha atrás na transição energética, não há marcha atrás sobre o acordo de Paris”, afirmou Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, na abertura da cimeira UE-China, um dia depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado que o país se retira do acordo.
Relativamente à cimeira UE-China deverá sair ainda hoje uma declaração que reafirma o compromisso no combate ao aquecimento global, avança a agência Lusa.
Concluído em 12 de dezembro de 2015 na capital francesa, assinado por 195 países e já ratificado por 147, o acordo entrou formalmente em vigor em 04 de novembro de 2016, e visa limitar a subida da temperatura mundial reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa.
Portugal ratificou o acordo de Paris em 30 de setembro de 2016, tornando-se o quinto país da União Europeia a fazê-lo e o 61.º do mundo.
O acordo histórico teve como “arquitetos” centrais os Estados Unidos, então sob a presidência de Barack Obama, e a China, e a questão dividiu a recente cimeira do G7 na Sicília, com todos os líderes a reafirmarem o seu compromisso em relação ao acordo, à exceção de Donald Trump.