O estudo, feito por investigadores dinamarqueses e sueca divulgado pela Comissão Europeia, revela que as partículas no ambiente podem ter um grande impacto nos ecossistemas aquáticos. Este tipo de nano partículas é usado em vários produtos como cosméticos e entram no meio ambiente através de várias formas. Também os restos de plástico, que se encontram frequentemente em rios e mares e se desintegram com o passar do tempo também produzem partículas prejudiciais para os peixes. Para este estudo, os investigadores introduziram estas nano partículas, com cerca de 25 nanómetros, na dieta de pequenos peixe em testes de laboratório em que foi recriada uma cadeia de alimentação simples. Ao fim de três dias, este grupo de peixes ingeriu cerca de 130 miligramas de nano partículas enquanto outro grupo dos mesmos peixes recebeu os mesmos alimentos sem nano partículas. O comportamento dos peixes foi filmado durante o primeiro dia e depois de 25 e 62 dias de experimentação. No final, os órgãos dos peixes foram pesados e medidos e os investigadores examinaram também as diferenças no metabolismo dos dois grupos. O estudo concluiu que os peixes alimentados com nano partículas se movem mais devagar, demoram mais tempo a alimentar-se, são menos activos e nadam juntos.
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