Nãm assinala dois anos com mais de 200 toneladas de borra de café recolhidas
O projeto de economia circular da Delta Cafés e da Nãm, que faz a recolha controlada e certificada da borra de café Delta e a sua posterior utilização para a produção sustentável e consciente de cogumelos, celebra dois anos somando mais de 200 toneladas de borra de café recolhidas que deram origem a 50 toneladas de cogumelos.
As quintas urbanas de Marvila e do Mercado da Vila de Cascais contabilizam mais de 5 mil visitantes nos dois anos, tendo criado uma ligação com a comunidade de agricultores urbanos de economia circular destas autarquias e tornando-se, simultaneamente, espaços de aprendizagens educativas, fomentando a visita de escolas, partilhando a paixão pela sustentabilidade, pela agricultura urbana e inspirando jovens empreendedores.
A Nãm contribuiu ainda com a utilização do composto residual enquanto fertilizante biológico para uso nas hortas comunitárias, perfazendo em dois anos mais de 150 toneladas de fertilizante que voltou para os solos de Lisboa e de Cascais.
Ao projeto juntaram-se novos parceiros que comercializam nos seus espaços os cogumelos produzidos, como a Padaria Portuguesa, a Ortea e a Selina, e foram criados novos postos de trabalho onde se inclui a integração de dois colaboradores provenientes da Associação CERCICA.
A médio prazo está previsto o lançamento de uma gama de produtos para o retalho, bem como a continuação da expansão do negócio para outras cidades.
Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, “o balanço destes dois anos é francamente positivo e reforça o nosso compromisso na sustentabilidade e a nossa convicção em maximizar o impacto positivo na sociedade. Simultaneamente, comprovamos que é possível conciliar a sustentabilidade com a rentabilidade, aportando valor ao mercado e reduzindo a pegada ecológica. É um projeto em contínuo crescimento e que queremos replicar em mais cidades”.
Já Natan Jacquemin, fundador da Nãm, sublinha que “o crescimento e a boa recetividade do projeto em Lisboa e Cascais comprovam que os portugueses estão cada vez mais conscientes da importância da economia circular e na imperatividade da mudança de comportamentos que conciliem o florescimento da economia com a preservação da natureza. A Nãm gera valor económico e cria modelos de produção e de consumo sustentáveis contribuindo ativamente para uma oferta local ambientalmente mais responsável”.