Os contratos de concessão assinados entre as autarquias e a EDP devem sofrer uma adenda no que toca à iluminação pública. O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, anunciou ontem que “dentro em breve serão formalizados os procedimentos para que a iluminação pública seja modernizada e que a manutenção dos velhos equipamentos vá sendo substituída pelas novas tecnologias”.
segundo o Público, após a reunião do conselho diretivo da ANMP, em Coimbra, Machado explicou que as negociações para a alteração ao contrato já em vigor incluem “novas tecnologias de iluminação pública, quer de poupança de energia quer de proteção do ambiente”.
A EDP confirmou ao jornal a existência de negociações para renovar algumas cláusulas do contrato de concessão, como a instalação de equipamentos mais modernos “com vista às necessidades de eficiência energética e de economia de recursos”.
“Uma parte da iluminação deste país é de mercúrio, o que está ao arrepio das diretivas comunitárias e isso prejudica o ambiente”, lembra Manuel Machado, exemplificando assim uma das alterações incluídas nas negociações com a energética.
Este tipo de lâmpadas (de vapor de mercúrio) consome mais energia e aumenta a faturação da empresa, pelo que os municípios desejam também, desta forma, ver “reduzido o custo da iluminação pública”, salvaguardando também “questões ambientais”, através da instalação de luminárias com novas tecnologias, afirma.