Município de Albufeira implementa recolha porta a porta de resíduos
Com o aumento da população, sobretudo durante os meses de maior afluência turística, cresce também a produção de lixo comum, com impactes negativos a nível da recolha dos resíduos, verificando-se muitas vezes a sua deposição desordenada junto aos equipamentos de recolha. A agravar a situação, juntam-se restos e aparas de jardins e objetos de grandes dimensões que causam problemas a nível ambiental.
Para minimizar o problema, a Câmara Municipal de Albufeira implementou o “Serviço Porta a Porta de Resíduos Verdes e Monstros Urbanos”, destinado a produtores domésticos. “Para o efeito, basta ligar para a Linha Azul – 808 202 274, disponível 24 horas, indicando a morada e o contacto telefónico para combinar a deslocação da equipa de recolha. Este serviço é totalmente gratuito. A única condicionante, no caso dos objetos volumosos, é que não poderá ultrapassar a quantidade de 2 m3 ou 2 unidades por habitação”, explica o comunicado.
Para aceder ao serviço, há ainda outras regras que têm que ser respeitadas, nomeadamente transportar e acondicionar os resíduos volumosos para o local indicado pelos serviços, acessível à viatura municipal que irá efetuar a recolha e no caso dos verdes, há que ter atenção que os ramos das árvores não devem exceder 1 m de comprimento e os troncos um diâmetro superior a 20 cm e não podem exceder 50 cm de comprimento. Para além disso, as aparas de relva e ervas devem estar devidamente acondicionadas em saco fechado ou atado.
Este é um serviço personalizado, que visa facilitar a vida das pessoas, melhorar as condições de salubridade e contribuir para a manutenção da imagem de um concelho que lidera na qualidade ambiental, referiu José Carlos Rolo, vice-presidente da Câmara e responsável pelo pelouro da Higiene Urbana. O autarca apela “para que todos os munícipes cumpram escrupulosamente o regulamento municipal de resíduos sólidos”, que entre vários objetivos pretende fomentar mudanças de atitudes e comportamentos cívicos na população. Para tal refere “a necessidade da existência de um trabalho partilhado entre os vários parceiros e intervenientes no processo (cidadãos, empresa e câmara municipal) pois só em conjunto poderemos ter uma Albufeira mais agradável e mais aprazível, onde se viva cada vez melhor”, concluiu.