Município da Moita implementa projeto-piloto de Recolha Seletiva de Biorresíduos
A intervenção do Município da Moita no domínio do ambiente tem expressões diversas, desde o ordenamento do território, ao saneamento básico, à qualidade do ambiente urbano ou aos espaços verdes. Promover um modelo de desenvolvimento sustentado, com incidência na qualidade de vida das populações e na construção de espaços urbanos equilibrados e saudáveis, tem sido o objetivo da autarquia.
Na prossecução deste objetivo, são várias as medidas implementadas no arranjo do espaço público, na construção e preservação de espaços verdes e parques urbanos, na valorização e defesa do património natural, mas também na dinamização de ações de sensibilização e informação que incentivem os munícipes para a criação de hábitos que promovam uma melhor qualidade ambiental. Por exemplo, a Campanha de Sensibilização Ambiental “Todos Juntos Por Um Melhor Ambiente”, lançada pela Câmara Municipal de Moita em 2018, é já uma Marca Nacional, atribuída pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. “Todos Juntos Por Um Melhor Ambiente” foi o slogan escolhido pela autarquia para esta campanha que comportou vários momentos e abrange várias temáticas ambientais: monos e resíduos de jardim; óleos alimentares usados; boas práticas na separação de resíduos e utilização dos equipamentos de recolha; dejetos caninos.
Recentemente, na sequência da aprovação da candidatura do Município da Moita ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), a Câmara está a iniciar a implementação da recolha seletiva de biorresíduos, em algumas zonas do concelho.
Trata-se de um projeto piloto de recolha porta-a-porta, inicialmente em habitações unifamiliares localizadas em zonas urbanas, nas freguesias de Alhos Vedros (Arroteias), Moita (Chão Duro), Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos.
Os moradores abrangidos nesta primeira fase são contactados pela Câmara Municipal, com vista à entrega dos contentores apropriados, onde deverão ser depositados os biorresíduos (restos de comida e resíduos de jardim).
A entrega destes contentores é efetuada por técnicos de uma empresa da área do ambiente que explicam como se deverá proceder. Uma vez entregue o contentor em cada moradia, a recolha do mesmo é assegurada pela Câmara duas vezes por semana, em dias e horários a anunciar.
De salientar que o lixo recolhido habitualmente nos contentores municipais é encaminhado para o aterro sanitário. Apesar da separação dos materiais recicláveis nos ecopontos, os aterros têm aumentado de volume de forma insustentável, exigindo cada vez mais espaço e energia. Quase metade dos resíduos produzidos são restos de comida que, devidamente separados, podem ser transformados em fertilizante orgânico para agricultura e jardinagem. Ao separar os biorresíduos – além de reduzir as deslocações ao contentor de resíduos indiferenciados – o munícipe estará a diminuir a quantidade de materiais desperdiçados que vão parar aos aterros, dando-lhes uma nova vida e contribuindo para um melhor ambiente.