Município da Maia supera indicadores pré-covid na recolha dos principais fluxos recicláveis
Em ano de pandemia, o município da Maia supera os indicadores pré-covid na recolha dos principais fluxos recicláveis, refere a Maiambiente em comunicado.
Apesar das condições pandémicas vividas, atualmente, o esforço da comunidade maiata, para separar mais e melhor, supera os indicadores pré-covid no que diz respeito aos fluxos principais: papel, embalagens e vidro, destaca o comunicado. Um acréscimo, que segundo a entidade, se traduz em “mais de mil toneladas” entre janeiro e setembro de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019.
Carlos Mendes, diretor-geral da Maiambiente, considera “um excelente resultado, uma vez que a atividade da empresa foi condicionada pelo contexto socioeconómico resultante da pandemia, registando-se, mesmo assim, excelentes indicadores em praticamente todos os fluxos recicláveis relevantes”.
A Maiambiente acredita que estes resultados refletem uma “maior consciencialização da população” no que diz respeito à importância da separação dos resíduos. A este acréscimo, somam-se o índice de “Retomas de Recolha Seletiva”, situado nos 82 kg/hab, e a “Taxa de Preparação para Reutilização e Reciclagem” que atingiu os 48%, superando, as metas estipuladas pelo PERSU para o ano de 2020.
Para o presidente do Conselho de Administração, Paulo Ramalho, “estes indicadores são o reflexo do contributo e do esforço de toda a comunidade, para criar um Município mais circular e mais limpo. Um esforço que não podemos deixar de enaltecer e agradecer.”
Os resíduos mais recolhidos, de janeiro a setembro de 2020, seletivamente, foram papel (3.228 ton.), vidro (2.844 ton.), embalagens (2.557 ton.) e resíduos de jardim (1.801 ton.).