Quase metade dos portugueses (44%) indicam que a sua principal dificuldade, na adoção de soluções que visam a poupança energética, é o investimento base elevado. Já 35% dos inquiridos indicam ser o desconhecimento que têm relativamente às soluções energéticas e 29% o desconhecimento de incentivos para a adoção destas soluções. Estas conclusões fazem parte do estudo Observador Cetelem Consumo Sustentável 2022.
O estudo demonstra ainda que existem muitos portugueses que desconhecem a existência de incentivos e apoios para a transição energética. Apenas, “13% dos inquiridos conhecem os programas de apoio existentes”, mas a maioria não os sabe identificar. Dos que conhecem, “10% afirmam que já aderiram ou pensaram em aderir a um desses programas, mais concretamente, os entrevistados com idades entre os 45 e os 54 anos (16%)”. Os inquiridos mais velhos, “dos 65 aos 74 anos, afirmam que não tencionam aderir (91%)”, indica o estudo.
Quando se trata de enumerar algumas das vantagens destes programas de apoio na área da eficiência energética ou a transição energética, no top 3 indicado pelos inquiridos estão: “o facto de ser um procedimento que demora pouco tempo a aprovar (44%), não exigir muitos documentos (44%) e de compensar financeiramente (25%)”. No que toca às desvantagens, “a burocracia é igualmente apontada por outra metade de inquiridos como sendo uma das principais”, aponta a análise.