O movimento proTejo vai centrar a sua atuação este ano “na mobilização e sensibilização” dos cidadãos da bacia do Tejo para a despoluição dos afluentes do rio, noticiou a Lusa. O proTejo – Movimento pelo Tejo aprovou na sexta-feira, em reunião do conselho deliberativo, a estratégia e a programação das atividades para este ano.
“O movimento proTejo centrará a sua atuação durante o ano de 2021 na mobilização e sensibilização dos cidadãos da bacia do Tejo para a despoluição dos afluentes do rio Tejo, para defenderem a biodiversidade de um rio Tejo e afluentes livres de barragens e açudes, com dinâmica fluvial adequada à preservação dos fluxos migratórios das espécies piscícolas e ao usufruto das populações ribeirinhas”, refere em comunicado.
O movimento defende também a definição de caudais ecológicos nos planos de gestão da região hidrográfica (2022/2027), “nomeadamente à entrada do rio Tejo em Portugal na barragem de Cedilho e na Ponte de Muge, atuais pontos de controlo dos caudais mínimos da Convenção de Albufeira”.
Entre as iniciativas previstas para este ano está a divulgação do memorando “Por Um Tejo Livre” junto de pescadores, comunidade científica, associações, empresários regionais, instituições governamentais, organizações não-governamentais e autarquias até maio, estando prevista uma conferência de imprensa por videoconferência para o seu lançamento no dia 29 de janeiro. Entre outras, está também prevista a apresentação de “alegações na participação pública do projeto de Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, a ser apresentado pela Agência Portuguesa do Ambiente em janeiro de 2021”.