Uma nova Greve Climática Estudantil, agendada para 25 de março; uma Caravana pela Justiça Climática com partida a 2 de abril, ligando a Figueira da Foz a Lisboa; protestos na Cimeira dos Oceanos, em Lisboa, no início de junho; um acampamento “pela vida acima do lucro” (acampamento 1.5, de 6 a 10 de julho, no sudoeste alentejano) e uma rede de Trabalhadores pelo Clima, são as principais conclusões do 7º Encontro Nacional pela Justiça Climática, que contou com dezenas de participantes e mais de vinte coletivos e organizações.
A rede de Trabalhadores pelo Clima, lançada no plenário final do Encontro, defende um planeta habitável, a justiça climática e uma transição justa liderada pelas trabalhadoras. O foco é “dar protagonismo a quem trabalha na luta contra o colapso climático”, refere o Grupo Climáximo, num comunicado .
Quanto a próximas mobilizações, o movimento volta a sair às ruas já a de 25 de março:“Por todo o mundo, vamos trazer o poder de voltar às pessoas cujo poder foi roubado, exigindo reparações climáticas e justiça”, declara Bianca Castro, representante da Greve Climática Estudantil.
No mês seguinte, partirá da Figueira da Foz a Caravana pela Justiça Climática. “Num ano em que metade do território se encontra em seca severa ou extrema, vamos caminhar centenas de quilómetros para assinalar responsáveis por esta crise, falar directamente com as comunidades mais afectadas e fortalecer o movimento”, refere António Assunção, do Climáximo e porta-voz da iniciativa.
Em julho, Lisboa recebe a Conferência dos Oceanos da ONU, “afigurando-se igualmente importante que o oceano seja finalmente reconhecido como um dos principais aliados na luta contra as alterações climáticas”, disse Ana Matias, representante da Sciaena, uma das organizações que marcou presença no Encontro.
Todas as conclusões do Encontro que decorreu nos dias 11 e 12 de fevereiro podem ser consultadas aqui.