As cheias no Mondego, em Coimbra, a 11 de janeiro de 2016, resultaram essenciamente da gestão da barragem da Aguieira, concluiu o relatório da Ordem dos Engenheiro, apresentado ontem em Coimbra, adianta hoje o Correio da Manhã.
Se as normas de operação do sistema de barragens da Aguieira – Raiva do rio Mondego (cuja exploração para a produção de energia elétrica está concessionada à EDP) “tivessem sido aplicadas, ainda que só a partir do dia 9 de janeiro”, o caudal de água afluente a Coimbra “teria um valor significativamente inferior”, constata a OE.
Por sua vez, o Jornal de Notícias avança também que “este trabalho não é para identificar culpados, nem nós aqui podemos tirar essa ilação, tantas são as variáveis”, afirmou o secretário de Estado Carlos Martins, sublinhando a importância de “minimizar os efeitos das cheias” no futuro.
As inundações de janeiro do ano passado e do mês seguinte provocaram dois milhões de euros de prejuízos em Coimbra.