Moita alarga recolha seletiva de biorresíduos a novas zonas
A recolha seletiva de biorresíduos porta-à porta chega agora às zonas da Remoa, Bela Vista e Bairro Novo – Pinhal da Areia, na Freguesia da Moita. Os moradores destas zonas estão a ser contactados por técnicos devidamente identificados, da empresa SUMA, contratada pela Câmara Municipal da Moita para assegurar a entrega dos contentores e o esclarecimento de todas as dúvidas relativas à separação e recolha de biorresíduos (restos de comida e resíduos de jardim).
Segundo o município, este projeto vai ser progressivamente alargado a várias zonas do concelho, nomeadamente a Sarilhos Pequenos, Gaio-Rosário e Alhos Vedros (Arroteias, Bairro Francisco Pires, Rego d’Água e Cabeço Verde), numa primeira fase.
A recolha porta-à-porta efetuada pela Câmara Municipal da Moita, duas vezes por semana, teve início em janeiro, nas zonas do Chão Duro e Broega (Freguesia da Moita), em cerca de 250 habitações unifamiliares. Apesar da sua implementação ser recente, o Município afirma que os resultados do novo projeto são bastante positivos, tendo sido já recolhidas “seis toneladas de biorresíduos”, com um nível de contaminação residual, o que revela uma “boa recetividade por parte da população até agora abrangida”, bem como uma “crescente sensibilidade” para as questões ambientais,
Este projeto resulta de uma candidatura do Município da Moita ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) e é cofinanciado pelo Fundo de Coesão no âmbito do Programa Portugal 2020, tendo por principais objetivos o cumprimento das metas europeias e nacionais de recolha seletiva de resíduos, a valorização dos resíduos enquanto recurso ou “produto”, a redução de gases com efeito de estufa, a promoção da economia circular e o envolvimento dos cidadãos na adoção de práticas mais sustentáveis e amigas do Ambiente.