A construção de uma central termoelétrica em Moçambique, cuja primeira pedra foi ontem colocada, e a reabilitação de duas centrais hidroelétricas, aumentarão em 150% a capacidade de produção da Eletricidade de Moçambique, a partir de meados de 2018.
Segundo a Agência de Informação de Moçambique, citada pela Lusa, o projeto da nova central termoelétrica de ciclo combinado a gás natural, em Maputo, em conjunto com o da reabilitação das centrais hidroelétricas de Mavuzi e Chicamba, na província central de Manica, “contribuirá para diversificar a matriz energética e aumentar em 150% a capacidade de geração da EDM, passando dos atuais 206 megawatts para cerca de 315 megawatts”.
O país contará, portanto, com mais 106 megawatts de energia elétrica a partir de agosto de 2018, sendo a nova central alimentada pelo hidrocarboneto extraído nos campos de Pande e Temane, na província meridional de Inhambane.
A cerimónia de colocação da primeira pedra do projeto, cujo arranque está previsto em dezembro, contou com a presença da ministra dos Recursos Minerais e Energia, Letícia Klemens, quadros da empresa pública EDM e representantes dos parceiros de cooperação.
O presidente do conselho de administração da EDM, Mateus Magala, indicou que a central é avaliada em 180 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros) e constitui o primeiro grande investimento do Governo moçambicano em infraestruturas de produção de energia elétrica, através da empresa.