Os ministros de Energia do G20 reúnem-se em Pequim para procurar fórmulas de aplicação dos acordos alcançados na Conferência do Clima de Paris (COP21) de dezembro como principal objetivo. Este encontro de dois dias começou com uma densa camada de poluição nos céus de Pequim, uma cidade conhecida mundialmente por isso, e pouco depois de a Agência Internacional da Energia (AIE) ter alertado em comunicado que este problema provoca 6,5 milhões de mortes prematuras por ano em todo o planeta.
“A China tem feito conquistas para sanar a magnitude de seu problema de poluição atmosférica e merece elogio pelos esforços feitos para resolver esta questão”, disse o presidente da AIE, Fatih Birol, no seu discurso na reunião do G20. Birol garantiu que, para cumprir com os compromissos adquiridos em Paris, o gigante asiático deve implementar mais controlos de emissões poluentes industriais, melhorar a sua eficiência energética e endurecer as normativas.
Neste sentido, o vice primeiro-ministro chinês Zhang Gaoli ressaltou a importância de desenvolver um fornecimento energético de baixa emissão poluente, em declarações citadas pela agência oficial “Xinhua”. O dirigente chinês realçou o compromisso de seu país, maior emissor de gases de efeito de estufa do mundo, para aumentar o peso das energias limpas.
O vice-primeiro-ministro avançou que a China controlará o consumo total de energia, investirá em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias deste campo e potencializará o uso de redes elétricas inteligentes. Além disso, Zhang pediu aos membros do G20 que iniciem mecanismos para reforçar a cooperação internacional em matéria de energia, com uma plataforma para compartilhar as inovações tecnológicas neste campo e melhorar as infraestruturas energéticas e garantir sua segurança.