O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e vários peritos internacionais ligados às questões do Oceano vão estar na Universidade do Algarve (Anfiteatro Verde), nos dias 11 e 12 de novembro, para participar numa conferência sobre “Stress no Oceano. De abordagens multidisciplinares à investigação transdisciplinar”, organizada pelo Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg.
Além do ministro do Mar, marcarão presença o coordenador do Grupo de peritos da Avaliação Integrada do Estado do Oceano, das Nações Unidas, Alan Simcock; o presidente do Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, Luís Menezes Pinheiro; o coordenador do Centro de Excelência da Economia Azul Global da PriceWaterhouseCoopers (PwC’s), Miguel Marques; o responsável pela área de Galp Energia Investigação, Inovação & Tecnologia, Carlos Martins Andrade; o presidente da Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação de Fernão de Magalhães, José Marques, entre muitos outros.
Junta-se ainda a este painel de ilustres convidados Maria João Bebianno, docente da UAlg e coordenadora do CIMA, que integra a delegação portuguesa da Convenção das Nações Unidas do Direito do Mar, é membro do grupo de peritos do Processo Regular da Avaliação do Estado do Ambiente Marinho, incluindo Aspetos Socioeconómicos das Nações Unidas.
Inserida nas comemorações dos 40 anos da Universidade do Algarve, esta conferência pretende também dar a conhecer algumas das contribuições do CIMA para o desenvolvimento de uma ciência mais sólida no campo da investigação marinha e ambiental, durante os seus 20 anos de existência. De igual modo, pretende-se ainda olhar para as tendências atuais e futuras – o reconhecimento da importância de um conhecimento científico sólido, a natureza holística e multidisciplinar dos assuntos do oceano e o vínculo entre a ciência e a sociedade – e refletir sobre o papel que o CIMA e, em última análise, Portugal poderão desempenhar nas próximas décadas.
Segundo Maria João Bebianno, coordenadora do CIMA: “O Centro tem acompanhado as importantes mudanças que se deram na investigação científica ambiental e marinha e que estão hoje a moldar o futuro da ciência, em particular em três áreas principais: no conhecimento científico sólido; no aprofundamento da inter-relação entre diferentes áreas do conhecimento, na necessidade de uma visão holística integrada do estado do ambiente marinho, tal como tem sido protagonizada pelas Nações Unidas, e na crescente consciencialização da necessidade de um vínculo mais forte entre a ciência e a sociedade, destacada em todos os fóruns nacionais e internacionais relevantes e na agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).”
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