“Proteger pelo menos 30% da terra e do mar até 2030, através de Áreas Protegidas ou de outras medidas eficazes de conservação de base e gestão territorial”. Este foi o compromisso partilhado por João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática, no painel “Colocar a biodiversidade no caminho da recuperação”, realizado no âmbito da 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB COP15), que começou esta semana na China.
De acordo com uma nota partilhada pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, a nova Estratégia Global para Biodiversidade Pós-2020 deve ser aprovada durante a conferência, estabelecendo um novo quadro estratégico e um roteiro global para a conservação, proteção, restauro e gestão sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas.
Originalmente aprovada na Conferência do Rio em 1992 e ratificada por 195 países e pela União Europeia, a “Convenção da Diversidade Biológica” foi criada para proteger as espécies vegetais e animais e garantir que os recursos naturais sejam usados de forma sustentável. Visa ainda “alcançar a partilha justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos”, lê-se na mesma nota.
A 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade é a mais importante conferência sobre biodiversidade no âmbito das Nações Unidas.