No próximo dia 6 de outubro, às 10h, a “nova” Fábrica de Água de Beirolas e o Centro de Educação Ambiental da Tejo Atlântico vão ser inaugurados pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes. O momento será também marcado pela presença do vereador da Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, do presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, Mário Patrício e da presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico, Ana Silveira.
Em comunicado, a Águas do Tejo Atlântico refere que a obra agora concluída “Beneficiação da Fábrica de Água de Beirolas”, reforça a visão e o posicionamento da Águas do Tejo Atlântico em relação ao futuro, nomeadamente, na “transição da economia linear para a circular” e, em simultâneo, garantir que as “infraestruturas que asseguram a qualidade ambiental e de saúde pública estão sempre numa trajetória de melhoria continua e de eficiência, a favor da região e das populações servidas”.
Esta empreitada teve como principais intervenções a “beneficiação da obra de entrada e do tratamento preliminar”, a “construção de uma linha para tratamento de caudais de tempo húmido”, o “aumento da capacidade de elevação para o tratamento biológico”, a “beneficiação da linha de lamas”, e a “remodelação do sistema de desodorização da fase líquida” e a “melhoria do confinamento das zonas de maior produção de odores”, refere a empresa.
Segundo a Águas do Tejo Atlântico, este investimento de cerca de 5,3 milhões de euros vai beneficiar cerca de 214.000 hab. Eq. dos municípios de Lisboa e Loures, descarrega o efluente tratado na bacia do Tejo e tem capacidade para tratar um caudal médio de 54.500 m3/dia.
O projeto de execução foi desenvolvido em modelo BIM (Building Information Modelling), que consiste na construção de uma “maquete” virtual equivalente da obra com toda a informação detalhada de cada equipamento como a sua marca modelo, tamanho, características de manutenção, entre outros.
Relativamente ao Centro de Educação Ambiental, a Águas do Tejo Atlântico refere que se trata da conclusão de um projeto determinante no envolvimento das populações mais jovens dos 23 municípios servidos por este sistema e de outros municípios portugueses.
Numa época em que se fala de boas práticas, reutilização e economia circular, este equipamento vai permitir aos visitantes abordar os temas relacionados com o ciclo urbano da água, efetuar experiências, muitas delas com recursos a suportes produzidos com materiais orgânicos ou digitais.
O centro representa um investimento de 73.619,81€ e contou com o apoio de 70% do Fundo Ambiental.