Em resposta a uma carta enviada pela Quercus, o Ministério do Ambiente confirma que a ERSUC, em vez de 25% de resíduos enviados para aterro em 2014, afinal enviou 46%, aproximadamente o número que a Quercus tinha calculado, “ou seja o Ministério confirma que as unidades de tratamento da ERSUC estão a trabalhar muito abaixo do desejável”, refere a direcção nacional da associação, em comunicado.
Com efeito, o Ministério na sua carta refere que “as melhorias no desempenho das unidades de tratamento da ERSUC são claramente insatisfatórias face ao que se pretende”, dando razão à Quercus quanto à apreciação que fez do desempenho dessas unidades.
O Ministério esclarece ainda que “foram verificadas incongruências no Mapa de Registo de Resíduos Urbanos apresentado pela ERSUC em relação a 2014”, ou seja, conclui que os dados reportados pela ERSUC em relação a 2014 não correspondem à avaliação que o Ministério faz do desempenho deste sistema de gestão de resíduos urbanos.
Face a esta informação esclarecedora é importante que o Ministério do Ambiente tome medidas no sentido de ser melhorado o desempenho ambiental das duas unidades de tratamento de resíduos da ERSUC em Aveiro e em Coimbra.
A Quercus entretanto recebeu a informação de que poderá ser reatada a comissão de acompanhamento ambiental da ERSUC em Coimbra (Vil de Matos) esperando-se que possa vir a ser criada igual tipo de comissão para a unidade da ERSUC em Aveiro.