O Grupo português MCA é o responsável pelo desenvolvimento do Projeto de Eletrificação Rural de 60 comunidades remotas angolanas que, através da construção de uma rede de produção de eletricidade proveniente de fontes 100% renováveis, irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em cinco províncias de Angola e potenciará, em duas décadas, a redução de emissões de CO2 em cerca de 7,7 milhões de toneladas.
A assinatura do ato de consignação e o lançamento da primeira pedra deste projeto de construção de infraestruturas de distribuição de eletricidade fotovoltaica, foi realizada na cidade de Cafunfo, no nordeste de Angola e foi presidida pelo Ministro do Ambiente e das Energias de Angola.
“A eletrificação destas regiões potencia, grandemente, o seu desenvolvimento económico e social. Nós, na MCA, acreditamos que este também é o nosso papel, por isso, com estes projetos, promovemos a vida das comunidades hoje, construindo um mundo melhor para as gerações futuras. Aplicamos a melhor tecnologia, com soluções de energia limpa para, por um lado, promover a qualidade de vida destas pessoas e, por outro, contribuir para a sua capacitação, não só através da construção dos parques solares, mas também com diversas iniciativas de impacto social que desenvolvemos junto das comunidades e dos nossos colaboradores”, afirma Manuel Couto Alves, Chairman do Grupo MCA.
O projeto de eletrificação de zonas rurais, inserido no Plano Angola 2025 do governo local, envolve a construção por parte da MCA de 46 mini-redes solares, que atingirá uma capacidade voltaica de 265 megawats. Além dos ganhos na descarbonização, esta solução equivale ainda a uma poupança entre os 3,1 e os 5,9 milhões de euros face a outras formas de produção. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade concedeu um apoio de 1,2 mil milhões de euros. A empresa pública de produção de eletricidade (PRODEL EP) é a promotora do projeto.
A eletrificação destas comunidades vai ligar 203 mil casas e fornecer energia a atividades económicas e produtivas, garantindo acesso a 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de armazenamento de baterias. A eletrificação será de alta, média e baixa tensão, com 46 sistemas isolados, 12 sistemas conectados à rede e três subestações e dois sistemas conectados à rede.
Em 2022, o Grupo MCA deu início à construção, para o governo angolano, dos dois primeiros parques solares fotovoltaicos que fazem parte de um projeto que abrange sete parques, que permitirão beneficiar mais de dois milhões de pessoas.