Mais de oito mil árvores plantadas em 2018 tornam Loulé mais verde
Em 2018, a Câmara Municipal de Loulé voltou a superar o objetivo proposto na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), em termos de ampliação e reforço das manchas verdes no território, com a plantação de um total de 8400 árvores.
Assim, no âmbito das atividades levadas a cabo no Dia Internacional das Florestas, efeméride ambiental que pretende reconhecer a importância da árvore no nosso quotidiano enquanto símbolo máximo da Natureza, foram plantadas em escolas e espaços urbanos e rurais de todo o concelho mais de 400 espécies arbóreas e arbustivas — sobreiros, alfarrobeiras, azinheiras, carvalhos-portugueses, loendros, alecrins, romãzeiras, alfazemas, entre outras.
Estas ações contaram com o contributo de alunos de diversos agrupamentos escolares, utentes de associações de doentes mentais (como a Existir) e de entidades como a Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Municipais de Loulé, Rotary Club de Loulé ou Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Neste dia, à semelhança de anos anteriores, foram ainda distribuídos pela população 2000 exemplares de espécies arbóreas e arbustivas, nas cidades de Loulé e Quarteira, que foram plantados pelos munícipes.
Já a 23 de novembro, em pleno Dia da Floresta Autóctone, o Município deu continuidade à sua integração na iniciativa “Operação Montanha Verde” promovida pelo Zoomarine, voltando a realizar uma mega ação de plantação de 5500 árvores (sobreiros, azinheiras, medronheiros, carvalhos-portugueses e ciprestes), desta vez no “Cerro dos Fatos”, que reuniu 650 voluntários, que em muito contribuiu para ajudar a reflorestar Portugal e a recuperar esta área, propriedade da Autarquia, anteriormente desaproveitada.
As ações integraram-se no projeto “Do CO2 ao O2″, onde, para além da Autarquia de Loulé, do Zoomarine e da ABAE, tiveram a relevante colaboração de diversas entidades, entre elas, a Universidade do Algarve, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Guarda Nacional Republicana, a Algar SA., a Inframoura E.M., os diversos agrupamentos de escolas e Eco-Escolas do Concelho de Loulé e 2 turmas de Olhão e de Albufeira, entre muitas outras entidades e voluntários a título individual que decidiram dar o seu pequeno contributo na concretização de uma grande diferença.
Refira-se ainda que, longo de todo o ano, a autarquia de Loulé tem a preocupação de investir na colocação de espécies autóctones, em diversos espaços verdes públicos, ultrapassando os 500 exemplares em 2018.
Todas estas iniciativas tiveram o intuito não só valorizar a componente estética para a paisagem urbana, quebrando a monotonia das construções, mas sobretudo a componente ambiental, de modo a melhorar a qualidade do ar e da temperatura, contribuindo, assim, para a sustentabilidade ambiental.
O Planeta é a nossa ‘casa comum’
Recorde-se que já em 2017, o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, tinha anunciado, durante as comemorações do Dia Internacional das Florestas, que até ao final desse ano o Município iria plantar um milhar de árvores no seu território. Esse intento seria superado largamente logo nesse ano, com um número superior a 7000 árvores em 2017, e ainda mais em 2018, com a plantação de 8400 exemplares.
Com toda esta vontade e com a convição, expressada pelo seu autarca Vítor Aleixo, de que “o Planeta é a nossa ‘casa comum’ e que está em perigo, sendo preciso enfrentar as ameaças”, em 2018 o município de Loulé não só voltou a cumprir como ultrapassou largamente (oito vezes mais) o compromisso de plantar mil árvores durante o ano, ajudando, deste modo, a restituir parte do que foi perdido ao nível nacional pelos incêndios florestais dos últimos anos e a contribuir para a mitigação dos efeitos nefastos das alterações climáticas, em prol da defesa da biodiversidade e da proteção dos ecossistemas, com particular enfoque na promoção da floresta portuguesa.