O Electrão já recolheu mais de cinco mil eletrodomésticos, porta-a-porta, no município de Lisboa, desde o arranque da campanha que teve início na capital em julho de 2021. Desde esse mês até março de 2024, foram recolhidas mais de 170 toneladas de equipamentos elétricos, que foram encaminhados para a reciclagem.
Lisboa foi o primeiro município a aderir a esta iniciativa, desenvolvida em parceria com o Electrão. O projeto arrancou como piloto em apenas três freguesias: Ajuda, Alcântara e Belém. Entre setembro e dezembro de 2021, dada a adesão registada, a campanha foi alargada a mais 10 freguesias: Avenidas Novas, Arroios, Areeiro, Alvalade, Beato, Campolide, Marvila, Olivais, Parque das Nações e Santo António. Mais recentemente, passou a abranger todas as 24 freguesias do município.
Arroios, uma das 13 freguesias onde a recolha já é feita desde 2021, destaca-se como a campeã das quantidades enviadas para reciclagem pelo Electrão. Desde 2021 e até final de março de 2024, foram efetuadas centenas de pedidos, nesta freguesia, que permitiram recolher e enviar para reciclagem mais de 23,3 toneladas de equipamentos elétricos.
A seguir a Arroios, regista-se também o grande dinamismo da freguesia de Alvalade. No mesmo período, os pedidos resultaram na recolha e envio para reciclagem de 21,2 toneladas de equipamentos elétricos usados. Estas duas freguesias integram a lista das seis mais populosas de Lisboa, com cerca de 33 mil habitantes cada.
Avenidas Novas surge em terceiro lugar, com 19,1 toneladas recolhidas e enviadas para reciclagem, e logo a seguir Areeiro, com 13,8 toneladas. Nas freguesias de Olivais, Parque das Nações, Santo António e Belém os pedidos de recolha ultrapassaram as 10 toneladas.
As recolhas porta-a-porta em Marvila, Ajuda, Campolide, Alcântara e São Vicente, uma das novas freguesias da campanha, já superaram as cinco toneladas.
Beato e Benfica já chegaram às três toneladas, Lumiar e Estrela já ultrapassaram as duas toneladas e os munícipes de Penha de França, Campo de Ourique e São Domingos de Benfica, que aderiram à campanha nesta última fase de alargamento, já efetuaram pedidos de recolha que, no total, perfizeram uma tonelada, em cada uma dessas freguesias. Abaixo desta quantidade só ficaram as freguesias de Misericórdia, Carnide, Santa Clara e Santa Maria Maior, que também começaram a participar apenas nesta última fase.
Para as quantidades globais de equipamentos elétricos recolhidas em Lisboa contribuíram, sobretudo, os grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secar, que ultrapassaram as 68 toneladas, ou seja, 40% do total recolhido.
Os equipamentos de regulação de temperatura, como frigoríficos ou arcas congeladoras, corresponderam a uma fatia de 30% do total recolhido, em peso, o equivalente a mais de 50 toneladas.
Seguem-se outros equipamentos de grandes dimensões, como painéis fotovoltaicos, máquinas de desporto ou equipamentos de reprodução de som e imagem, que representam 10%, cerca de 17 toneladas.
O restante corresponde a equipamentos informáticos e de telecomunicações, ecrãs e monitores, outros equipamentos elétricos de pequenas dimensões, como ferros de engomar ou micro-ondas, lâmpadas e ainda pilhas e baterias, que são também recolhidas no âmbito da campanha.