A Câmara Municipal do Porto aprovou ontem, em reunião do Executivo, o lançamento do concurso público internacional que vai permitir a substituição de mais de 90% por cento da frota municipal por veículos amigos do ambiente. A proposta foi aprovada por maioria, apenas com uma abstenção do vereador da CDU.
Prevê-se que a substituição da atual frota automóvel por carros elétricos e plug-in permita ao município poupar 600 mil euros ao ano, para além de meio milhão de litros de combustível. “É uma medida que vai contribuir para uma efetiva descarbonização”, afirmou Filipe Araújo, vereador do Pelouro da Inovação e Ambiente, relevando que, no final deste processo de substituição, serão emitidas “menos 2.300 toneladas de CO2 nas ruas da cidade do Porto”.
De acordo com Filipe Araújo, este é “o primeiro grande procedimento público que se foca na mobilidade elétrica em Portugal. Aqui, como noutras matérias, o Porto continua a liderar e esperemos que esta medida venha a contagiar outros organismos públicos e privados”.
Para Manuel Pizarro, esta é mesmo “uma das mais importantes medidas tomadas neste mandato”. O vereador do Pelouro da Habitação e Ação Social acrescentou, ainda, que a mudança para uma frota automóvel mais limpa “orgulha a cidade” e coloca o Porto “na linha da frente da Europa”.
O concurso prevê o aluguer operacional, por quatro anos, de 390 veículos, a gás natural, no caso dos pesados, e elétricos ou híbridos, no caso dos ligeiros, que estarão ao serviço tanto da Câmara como das empresas municipais.