Mais de 5 bilhões de telemóveis serão reciclados ou reutilizados em todo o mundo

Mais de cinco bilhões de telemóveis, atualmente sem uso e fechados em gavetas, estão a ser direcionados para reutilização ou reciclagem, pois a indústria das telecomunicações quer desenvolver uma cadeia de suprimentos mais circular para estes produtos.

12 operadoras líderes em todo o mundo assinaram um novo conjunto de metas de definição de ritmo desenvolvidas com a GSMA, que representa a indústria em todo o mundo, num projeto liderado pela Tele2 e Orange:

  • Aumentar a retoma de telemóveis: até 2030, o número de telemóveis usados ​​recolhidos através de esquemas de retoma pelos operadores ascende a pelo menos 20% do número de novos telemóveis distribuídos diretamente aos clientes.
  • Aumentar a recuperação de telemóveis e evitar que os dispositivos vão para aterros sanitários ou incineração: até 2030, 100% dos dispositivos móveis usados e ​​coletados por meio de esquemas de devolução das operadoras serão reparados, reutilizados ou transferidos para organizações de reciclagem controladas.

Este novo conjunto de metas visa ajudar a reduzir o “lixo eletrónico”, prolongando a longevidade dos dispositivos móveis, dando-lhes uma segunda vida, bem como como materiais de reciclagem para serem usados ​​em novos smartphones. Um teleóvel recondicionado pode ter um impacto climático 87% menor do que um telefone recém-fabricado.

A GSMA estima que, se devidamente reciclados, cinco bilhões de telemóveis poderiam recuperar 8 bilhões de dólares em ouro, paládio, prata, cobre, elementos de terras raras e outros minerais críticos e cobalto suficiente para 10 milhões de baterias de carros elétricos.

John Giusti, Chief Regulatory Officer da GSMA, disse que “a maioria das operadoras móveis em todo o mundo já está a tomar medidas concretas para reduzir rapidamente as suas emissões de carbono na próxima década. Além disso, a conectividade móvel está a desempenhar um papel importante em ajudar todos os setores da economia a reduzir seu impacto climático, permitindo manufatura, transporte e construção mais inteligentes e eficientes”.