A Maiambiente recolheu, em 2023, 26.477 toneladas de resíduos seletivos, o que significa um aumento de 8,7% face ao ano anterior e representa a maior taxa de reciclagem alguma vez alcançada (41,5%).
A recolha cresceu na maioria dos resíduos face ao ano anterior, tendo-se registado máximos históricos anuais nos seguintes resíduos: o papel atingiu 4.402 toneladas (+3%); as embalagens 3.703 toneladas (+4,2%); os resíduos de jardim 2.764 toneladas (+28.9%); a madeira 1.954 toneladas (+17,5%); o plástico 584 toneladas (+11%) e os têxteis 272 toneladas (+7,7%)
Destaca-se ainda o aumento da recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos com 229 toneladas (+23,8%) e os resíduos de construção e demolição com 2.497 toneladas (+11,5%). Uma nota especial para a recolha de resíduos alimentares que chegou às 3.022 toneladas (+13,3%) e que serão o maior desafio no futuro próximo, uma vez que, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, representam quase 37% do nosso caixote do “lixo comum”.
No sentido contrário, mas igualmente positivo, destaca-se a redução da recolha de resíduos indiferenciados que registou uma quebra de 4,7%, ficando pelas 37.403 toneladas, menos 1.830 toneladas, sendo igualmente positivo a deposição de resíduos em aterro que ficou aquém dos 2,9%.
No total, a entidade recolheu 63.881 toneladas de resíduos, o que significa um aumento de 0,5%face ao ano anterior e mais 294.116 quilos.