Maia quer atingir 71% de taxa de captura de biorresíduos e 66% de recolha seletiva até 2030

O objetivo foi sublinhado por Carlos Mendes da Maiambiente, que participou esta terça-feira na Conferência Maia Circular, que vai ao encontro das metas do PERSU 2030.

O território da Maia tem cerca de 140 mil habitantes dos quais 60 mil são clientes da Maiambiente – esta entidade gere 30 mil pontos de recolha e 136 mil parques de contentores. Em 2023, recolheu 63.800 toneladas de resíduos, das quais 26.300 toneladas foram a partir da recolha seletiva (atingindo uma taxa de reciclagem de 42%) e recolheu mais de dois milhões de contentores.

Assim, “a Maia foi desenvolvendo muitas boas práticas”, entre elas os ecocentros, contando atualmente com cinco no concelho, para domésticos e não domésticos, estes que abrangem fluxos como os têxteis, os óleos alimentares usados, o plástico agrícola e ainda os resíduos perigosos como pilhas e embalagens contaminadas.

Outro serviço da Maiambiente que tem funcionado bem é a solicitação de recolha, sendo que no ano passado foram efetuados 9.210 pedidos, a par do serviço de recolha porta a porta (a funcionar desde 1998) e que já cobre 90% do território. A par disto, todos os anos a Maiambiente distribui um calendário onde consta o dia e o horário das recolhas de determinados fluxos.

Em matéria de biorresíduos, Carlos Mendes frisou que a taxa de cobertura já chega a 50% do concelho, mas que o objetivo é aumentar esta recolha exatamente até aos 71% até ao ano de 2030.

De forma geral, e com base num inquérito de satisfação aos munícipes, Carlos Mendes garante que cerca de 86% da população está contente com o serviço prestado pela entidade.

A Conferência Maia Circular acontece esta terça-feira, 2 de julho, no auditório TECMaia.