Os lucros da REN, Redes Energéticas Nacionais, subiram 1,3% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, atingindo os 13,2 milhões de euros, adiantou a companhia em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Num outro comunicado enviado pela empresa e ao qual a Agência Lusa teve acesso, lê-se que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) nos primeiros três meses foi de 125,3 milhões de euros, “um ligeiro decréscimo de 2,4% relativo ao mesmo período do ano passado, explicado sobretudo pela diminuição da remuneração dos ativos”. Para a empresa liderada por Rodrigo Costa, “esta descida foi, no entanto, compensada pelo aumento do EBITDA da área de distribuição de Gás Natural (Portgás)” e por uma melhoria da eficiência, “traduzida numa redução dos custos da empresa em cerca de 3,1% face a 2018”, refere. Ainda assim, o resultado líquido manteve-se estável, “refletindo melhores resultados financeiros” que atingiram 15,5 milhões de euros negativos, uma melhoria de 6,8%, de acordo com o grupo.
A REN detalhou ainda que “continuou o seu esforço de redução da dívida, que agora é de cerca de 2.613,9 milhões de euros”. O Capex (investimento) aumentou 2,9 milhões de euros para 16,8 milhões de euros, “beneficiando do aumento dos investimentos no negócio da eletricidade. A Portgás e a Electrogas contribuíram ambas positivamente para os resultados consolidados da REN, de acordo com o previsto”, indicou a empresa.