A capital angolana poderá ver resolvido o problema da água apenas em 2019, mas a solução para as preocupações com a energia elétrica está para breve, informou o governador da província de Luanda, citado pela Lusa. Higino Carneiro, que falava em conferência de imprensa, na qual abordou a situação de Luanda nos seus três meses de governação, disse que há um grande esforço do Governo para que até 2019 seja assegurado à população o fornecimento necessário de água.
O governante frisou que estão em curso projetos de ampliação e renovação das estações de tratamento de água, existentes desde 1955. “Exatamente na altura em que eu nasci. E são esses que foram servindo esta quantidade de pessoas que hoje vive aqui. A população cresceu”, sublinhou Higino Carneiro.
No que diz respeito à energia, o governador de Luanda garantiu que a partir de junho a capital angolana passa a ter mais energia a partir da hidroelétrica de Cambambe e também do esforço que se faz a partir do ciclo combinado do Soyo.
“São duas estruturas produtoras de energia que vão permitir que haja uma estabilização aqui na província de Luanda, em particular na sua cidade capital e dos municípios circunvizinhos”, salientou o governador.
O responsável deu ainda como certo que se depois de 2017 a barragem de Laúca estiver funcional, nessa altura Luanda terá cinco vezes mais energia do que tem atualmente.
“Fornecemos agora cerca de 850 megawatts, mas precisamos de 1.3 megawatts, ou seja, mais de 350 megawatts que são necessárias aqui para Luanda, ou seja, há um diferencial na ordem de 500 megas que não produzimos e que só poderemos ter a partir do funcionamento da barragem de Cambambe”, disse Higino Carneiro.