Foi cumprido o objetivo lançado pelo presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, em pleno Dia Internacional das Florestas, a 21 de março de 2017, de que, até ao final do ano, a autarquia iria plantar um milhar de árvores no concelho. No âmbito desta iniciativa prevista na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), e que diz respeito à ampliação e reforço das manchas verdes no território, foram plantadas mais de mil espécies.
Neste contexto, no Dia Internacional das Florestas, efeméride ambiental que pretende reconhecer a importância da árvore no quotidiano enquanto símbolo máximo da Natureza, foram plantadas em escolas e espaços urbanos e rurais de todo o concelho mais de 300 espécies arbóreas (alfarrobeiras, sobreiros, ameixeiras, laranjeiras, amendoeiras, figueiras, entre outras), que contaram com o contributo de alunos de diversos agrupamentos escolares, utentes de associações de doentes mentais (EXISTIR, UNIR e ASMAL), Guarda Nacional Republicana, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Neste dia, à semelhança de anos anteriores, foram ainda distribuídas à população, 1200 exemplares de espécies arbóreas e arbustivas. Todas estas ações tiveram o intuito não só valorizar a componente estética para a paisagem urbana, quebrando a monotonia das construções, mas sobretudo a componente ambiental, de modo a melhorar a qualidade do ar e da temperatura, contribuindo assim para a sustentabilidade ambiental.
A 9 de novembro, o município de Loulé realizou uma mega ação de plantação de 5000 árvores (entre ciprestes, sobreiros, medronheiros, pinheiros mansos e piricantas), na Lagoa de Momprolé, abraçando duas importantes iniciativas, que casaram na perfeição: a 2ª edição da Operação Montanha Verde 2017 promovida pelo Zoomarine e a Rota pela Floresta da Associação Bandeira Azul (ABAE), que reuniram praticamente 300 voluntários, que em muito contribuíram para ajudar a reflorestar Portugal e a recuperar uma área de 5,3ha, propriedade da autarquia, atualmente desaproveitada. As ações integraram-se no projeto “Do CO2 ao O2”, tendo sido convidadas a participar na iniciativa as Eco-Escolas do concelho.
Por forma a incentivar para uma mobilidade mais segura e sustentável, os alunos deslocaram-se de bicicleta e/ou de transporte coletivo de passageiros, da escola até ao local onde foi dinamizada a ação de plantação de espécies arbóreas e arbustivas, cujo percurso foi guiado por técnicos da autarquia e acompanhado pelas autoridades.
Para além da Câmara de Loulé, do Zoomarine e da ABAE, estas iniciativas tiveram a relevante colaboração de diversas entidades, entre elas, a Universidade do Algarve, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Guarda Nacional Republicana, a Algar SA., a TerraCrua, a Infralobo E.M., os diversos agrupamentos de escolas e Eco-Escolas do Concelho de Loulé e uma turma de uma escola de Olhão, entre muitas outras.
Também no âmbito do Dia da Floresta Autóctone (23 de novembro) foram plantadas em escolas, com a participação da comunidade escolar, 90 exemplares de espécies autóctones, entre alfarrobeiras, salgueiros e freixos.
Todas estas ações contribuem para a “formação e a educação dos cidadãos de amanhã” sublinhadas pelo autarca numa das ações de plantação realizadas nas escolas, mencionando que “tudo isto tem um forte efeito de sensibilização dos mais novos para os valores da sustentabilidade ambiental e uma responsabilização das novas gerações para o cuidado que devem ter em relação ao espaço público, às manchas verdes que devem ser tratadas e acarinhadas no contexto urbano”. “Há aqui várias coisas que se conjugam com o objetivo final que é o de convocar as novas gerações para o cuidado do nosso Planeta”, considerou.
Destaca-se, ainda que, longo de todo o ano, a Autarquia de Loulé tem a preocupação de investir na colocação de espécies autóctones, em diversos espaços verdes públicos, que em 2017 ultrapassou os 500 exemplares.
Com toda esta vontade e com a convicção, expressa pelo seu autarca Vitor Aleixo, de que “o Planeta é a nossa ‘casa comum’ e que está em perigo, sendo preciso enfrentar as ameaças”, o município de Loulé, em 2017, não só cumpriu como ultrapassou largamente (sete vezes mais) o compromisso de plantar mil árvores durante o ano, ajudando, deste modo, a restituir parte do que foi perdido ao nível nacional pelos incêndios florestais e a contribuir para a mitigação dos efeitos nefastos das alterações climáticas, contributo este, em prol da defesa da biodiversidade, ao agir pela proteção dos ecossistemas, com particular enfoque na promoção da floresta portuguesa.