Loulé escolhido para receber Laboratório Vivo para a Descarbonização
No âmbito de uma candidatura ao Fundo Ambiental, a Câmara Municipal de Loulé foi uma das 12 escolhidas pelo Governo para receber o plano de implementação de um Laboratório Vivo para a Descarbonização.
Em comunicado é explicado que este projeto “pretende fomentar a descarbonização das cidades através de soluções tecnológicas que aumentem a eficácia e reduzam o consumo de energia, contribuindo para criar cidades inovadoras, sustentáveis e inclusivas, que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos”.
“Um Laboratório Vivo para a Descarbonização traduz-se na adaptação de um espaço urbano com identidade local por forma a tornar-se num espaço de teste, demonstração e apropriação de soluções tecnológicas integradas em contexto real que promovam a descarbonização da vivência em cidades, através da integração de soluções nos domínios, entre outros, dos transportes e mobilidade, eficiência energética em edifícios, serviços ambientais inovadores e promoção da economia circular, numa lógica de interação entre o município, os centros de conhecimento, as empresas, as indústrias e os cidadãos. Pretende afirmar-se como um ambiente de baixo carbono, resiliente, acessível, participado e conectado”, acrescentam.
Para além de Loulé, a escolha para acolher o programa Laboratórios Vivos para a Descarbonização recaiu também sobre Almada, Seixal, Águeda, Matosinhos, Figueira da Foz, Maia, Évora, Mafra, Alenquer, Barcelos e Braga, entre as 35 candidaturas apresentadas.
Segundo os responsáveis governamentais, “excelência, inovação e impacto” foram os critérios que estiveram na base da escolha das 12 cidades portuguesas que irão constituir-se como incubadoras deste projeto. Cada uma das cidades irá receber um montante de 80 mil euros para levar por diante as iniciativas programadas.
Refira-se que Loulé tem sido um dos municípios portugueses que mais tem apostado na promoção da defesa ambiental e que tem demonstrado, através de iniciativas concretas, estar na linha da frente do que são as preocupações com futuro e com a sustentabilidade do território. A integração no projeto CLIMADAPT e a definição de uma Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), com 28 medidas de adaptação, são as faces mais visíveis deste compromisso com o ambiente.