Até ao final do ano, Lisboa vai ter mais 28 167 árvores, o número de bebés nascidos na capital entre 2010 e 2014. A ideia é “oferecer a todos os lisboetas uma árvore”. Ainda neste prazo, vão ser plantados mais 30 mil arbustos. Já fora deste programa, estão as 8 mil árvores a plantar na zona em volta e no separador central da Segunda Circular, se se concretizar o projeto da câmara municipal de Lisboa para transformá-la numa avenida urbana, avança o Diário de Notícias.
Esta última intervenção, em consulta pública até ao dia 15, inclui a criação de um separador central arborizado com 3,5 metros de largura e define que 70% dos exemplares plantados sejam lódãos-bastardos, uma espécie com folha caduca.
Nuno Sequeira, vogal da direção da associação ambientalista Quercus, destaca a importância da plantação de árvores na Segunda Circular, pois “vai criar sombra na via e melhorar a qualidade do ar, além de promover a biodiversidade”. Na zona envolvente da Segunda Circular serão plantados 7500 exemplares e no separador central 580, disse ao DN o vereador Manuel Salgado, responsável pelo projeto. Como está indicado na memória descritiva do projeto não haverá árvores nos troços correspondentes aos corredores de aproximação dos aviões do aeroporto e nas zonas dos viadutos e passagens aéreas.
A repavimentação de toda a via (que tem o maior nível de sinistralidade), que permitirá reduzir em 50% o ruído provocado pela circulação dos automóveis, a substituição da iluminação por “uma solução mais eficiente” e a redução para 60 km/h da velocidade de circulação são outras das intervenções previstas num projeto que pode ainda sofrer alterações e não tem data para o inicio dos trabalhos. Tudo indica que a obra estará concluída em 2017, sendo as principais metas do projeto melhorar o trânsito, reduzir a sinistralidade e diminuir a poluição.