Lisboa é a cidade que vai acolher, nos dias 11 e 12 de fevereiro, o 7.º Encontro Nacional Pela Justiça Climática. Num momento em que várias zonas do país se encontram em seca extrema, ativistas, ambientalistas, sindicalistas, artistas e cidadãos comuns juntam-se em prol de um bem comum.
Para Mariana Rodrigues, porta-voz do Climáximo, “o caos climático e colapso civilizacional será um resultado do business as usual, de deixar tudo como está. O que vemos é que, mensalmente uma catástrofe de proporções anormais acontece, afetando particularmente as comunidades mais pobres e vulneráveis”. Também Islene Façanha, membro da associação ZERO, deixa um alerta: “A realidade é assustadora mas não a temos que enfrentar a sós, porque a sociedade não está condenada e é ainda possível mudar o rumo”. Para tal, “temos que agir, todas e agora”, declara Ana Matias, uma das representantes da Sciaena.
Segundo um nota divulgada à imprensa, o encontro contará com uma “exposição artística”, um espaço para crianças, bem como sessões com temas tão diversos como “descolonização, mineração, género, habitação e exploração animal”. Com este encontro pretende-se “pensar numa nova sociedade, orientada para o cuidado da vida e do planeta, rumo à justiça climática, justiça social e transição justa”, lê-se website da iniciativa.
As sessões decorrerão no Mercado do Rato, no final de tarde de sexta-feira, 11 de fevereiro, e no Liceu Camões, durante todo o sábado, 12. A participação é gratuita, mediante inscrição.