Leilão de compra centralizada de biometano e hidrogénio renovável em consulta pública até 31 de julho
A consulta pública do leilão para a compra centralizada de biometano e hidrogénio renovável, destinada a promover a transição energética, foi lançada esta terça-feira, 11 de julho, e ficará disponível por um período de 20 dias de calendário, na plataforma online Participa, encerrando no dia 31 de julho de 2023.
Reconhecendo a importância de ouvir os operadores do setor e a sociedade civil como parte essencial deste processo, o Governo decidiu avançar com o lançamento da consulta pública das peças do leilão. Através desta consulta pública, “convidam-se todos os interessados a participar no processo de concretização desta importante medida, que pretende assegurar um ambiente favorável ao desenvolvimento e à expansão dos gases renováveis no país”, pode ler-se num comunicado, divulgado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática.
Na nota divulgada à imprensa, o Governo considera que o leilão de compra centralizada de biometano e hidrogénio renovável é um marco significativo no desenvolvimento da indústria verde do país, por força do papel fundamental que os gases renováveis vão assumir na descarbonização, impulsionando a transição energética sustentável para uma economia de baixo carbono.
No contexto da revisão do Plano Nacional de Energia e Clima foram estabelecidas novas metas para a indústria do hidrogénio renovável em Portugal, alinhadas com a ambição dos projetos de investimento em desenvolvimento no nosso país. “Pretende-se criar condições para a instalação de 5.5 GW de eletrolisadores até 2030, mais do que duplicando o inicialmente previsto na Estratégia Nacional para o Hidrogénio, bem como impulsionar a produção do biometano em Portugal, através da elaboração e concretização do Plano de Ação para o Biometano”, precisa o Governo.
Este leilão assegurará, no entender do Ministério liderado por Duarte Cordeiro, a primeira resposta de consumo aos produtores de biometano e hidrogénio renovável, incentivando, assim, os investimentos para a execução dos respetivos projetos e o necessário impulso à competitividade do mercado de gases renováveis, contribuindo para a construção de uma indústria nacional robusta e sustentável, e robustecendo a posição cimeira que o nosso país ocupa enquanto polo de atração de investimentos na área dos gases renováveis.