Esta sexta-feira, dia 8 de abril, arrancam as XXVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental. Até ao dia 10 de abril, a cidade de Almada vai acolher o evento, que é organizado pela ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental, com co-organização e parceria estratégica da Câmara Municipal de Almada e o Instituto Politécnico Jean Piaget do Sul.
Subordinadas ao tema “Educação Ambiental e Cultura Democrática” estas Jornadas contam com um programa preenchido por conferências magistrais, comunicações orais, oficinas pedagógicas, apresentação de livros e revistas, stands e saídas de campo com ações de intervenção. Os conteúdos abordados estão distribuídos por quatro eixos temáticos:
- Educação Ambiental e participação social para a ação climática
- Educação Ambiental como forma de alcançar um modelo de economia circular
- Educação Ambiental e voluntariado ambiental para uma cultura de corresponsabilização
- Educação Ambiental, como promotora da cultura democrática nas políticas públicas
Neste evento, a ASPEA pretende trazer a debate algumas questões relevantes no contexto da Educação Ambiental, que, acima de tudo, pretendem responder a diversas questões, nomeadamente: “Em que tipo de sociedade viverão os nossos jovens no que diz respeito ao apoio à tomada de decisão?”, ou “estarão os nossos jovens preparados, por exemplo, para a discussão da localização de uma nova unidade industrial?”, “estarão os nossos jovens dotados de informação credível como defender o impacto das emissões nos ecossistemas ribeirinhos?”, “Que consequências imediatas no estilo de vida de um jovem pode representar a adesão a um movimento de desperdício zero?”. Além disso, as Jornadas querem incidir na importância “de ser uma voz ativa e ser parte da solução”, e também se “será importante conseguir a neutralidade de carbono na UE até 2050”.
De acordo com Joaquim Ramos Pinto, presidente da ASPEA, “nos dias de hoje deparamo-nos com sociedades cada vez mais modernas e diversificadas, obrigando a uma cultura de diálogo por parte de todas as instituições democráticas e seus intervenientes. Este diálogo permite, por um lado, que os cidadãos possam expressar os seus pontos de vista tendo em conta diferentes origens culturais e, por outro lado, permite que os decisores possam compreender os pontos de vista de todos os grupos da sociedade para incluir nos processos de decisão. Assim, a democracia e o diálogo intercultural são complementares em sociedades que pretendemos ambientalmente responsáveis e socialmente justas”.
É objetivo ainda da ASPEA, fomentar um “aumento de conhecimento”, promovendo o “espaço e tempo para que os mais jovens se possam pronunciar sobre as questões que os preocupam, possam dar o seu contributo nas tomadas de decisão e na influência das políticas públicas”.
“O tema escolhido para estas Jornadas não poderia estar mais atual: apela à mobilização das populações para o debate político e para a importância de uma educação ambiental que envolva todos os cidadãos e que os dote de uma esclarecida cultura democrática”, remata o presidente.
XXVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental em números
- 180 participantes
- 23 oradores
- 6 Oficinas
- 7 Visitas de campo
- 11 comunicações e mesas de diálogo
- 7 recursos pedagógicos
O programa definitivo das XXVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental pode ser consultado aqui.