O ISQ e o CTAG – Centro Tecnológico de Automoción de Galicia, estão a desenvolver um intercâmbio de recursos humanos com o objetivo de desenvolver metodologias para validar componentes a integrar nas próximas gerações de veículos: mais inteligentes, ecoeficientes, sustentáveis, recicláveis e autónomos.
Esta parceria decorre no âmbito do Programa IACOBUS que é um programa da União Europeia para no quadro do INTERREG (cooperação entre Regiões) fomentar a cooperação e o intercâmbio entre os recursos humanos da Euroregião Galicia – Norte de Portugal.
Como refere Pedro Matias, presidente do ISQ, “no âmbito do novo paradigma da mobilidade ligado às próximas gerações de veículos e à rápida evolução tecnológica, surgem novos componentes que é necessário validar, colocando-os à prova e avaliando o seu desempenho e qualidade”. De facto, a fase de validação do veículo é uma das fases mais importantes e com maior relevância no produto final. “Trata-se de um processo de seleção cuidadoso que é usado para avaliar e determinar os testes e ensaios que podem revelar fraquezas e fornecer informações importantes sobre o desempenho do veículo”, acrescenta.
Normalmente, as metodologias utilizadas para desenvolver estes métodos de validação provêm de experiências em validações anteriores e numa base de dados standard, enriquecida durante décadas. No entanto, no caso dos veículos elétricos (VE) por exemplo — tendência relativamente recente no âmbito da mobilidade do futuro e em pleno desenvolvimento — não existem ainda históricos de dados suficientes nas bases de dados, sendo necessário o desenvolvimento de novas metodologias de ensaio para os novos componentes que surgem nos novos VE, utilizando novas tecnologias e equipamentos avançados de ensaio.
“Este é um projeto da maior importância e que segue as grandes tendências da indústria automóvel a nível mundial. O projeto está perfeitamente alinhado com a estratégia de I&D e de Inovação do ISQ, que aprofunda a temática da indústria 4.0 e Economia Circular aplicada à indústria automóvel”, conclui Pedro Matias.